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Decidi fazer esse roteiro porque La Rochelle é uma das minhas cidades preferidas da França. Esse roteiro é bem completo, então terá duas versões pra não ficar tão cansativo ok?

Na primeira vez que fui a La Rochelle foi no meio do ano de 2017,  gostei tanto que voltei no fim do ano.
Se você está na região de Bordeaux, Vale do Loire, Nantes ou até mesmo Paris,  você pode fazer de trem, a viagem tem duração de 3 horas saindo da Gare Saint-Lazare ou da Gare de l’est. La Rochelle é um verdadeiro museu a céu aberto, você vai adorar! Vale muuuiiitoo a pena ir até la. E eu vou te contar porque.

Amo tanto La Rochelle que ela está registrada na decoração da minha sala!

Ou se você tem mais tempo, pode fazer como nós,  alugar um carro. Bom… decidimos fazer uma escapada. Nós saímos de Paris de carro na sexta-feira de manhã, destinação: île de Ré-(495 Km de Paris) Quarta maior ilha da França, com uma largura de 30 Km, se encontra a leste de La Rochelle. É uma ilha  de arte e de história, Île de ré é colada em La Rochelle, é ligada por uma ponte de 3 km. Desde 2012 é a primeira ilha francesa titulada País da arte e da história.

Chegamos e fomos direto alugar bicicletas, você não vai ter dificuldade de encontrar, pois tem várias lojinhas de aluguel, tendo em vista que île de ré se visita de vélo (bicicleta em francês), é assim a  melhor maneira de descobrir seus lugares insólitos e sua beleza surpreendente. Tem uma pista ciclavel de 110 km (é pedalada pra caramba), mas se você gosta de caminhar tem também as trilhas que estão disponiveis aos turistas. Além do passeio de bicicleta, a ilha conta com outras atividades como esportes náuticos, golfe, tênis, etc. Para uma vista de tirar o fôlego não hesite de subir a escada até o Phare de Baleines ( Farol das Baleias), com 57 metros de altura.  Um vilarejo típico de pescadores, o centrinho é uma graça,  uma diversidade de paisagens magníficas, suas praias, seus vinhedos, salinas e florestas.

Um pouco de história: 

Logo no início nos deparamos com o monumento histórico L’abbaye Notre-Dame-de-Ré, é uma antiga  igreja Abadia Cisterciense de estilo gótico que foi  destruída e só sobraram as paredes e a faxada que estão praticamente intactas.  Ela foi fundada nos anos 1150 e foi destruída pela primeira vez em 1294, pela frota inglesa e depois foi reconstituída. Depois disso foi destruída mais duas vezes, durante a guerra dos cem anos, em 1388 e em 1462.

Ela foi restaurada pela última vez em 1997 pelo Conselho General de seu departamento Charente- Maritime. 

Se tiver oportunidade e se ama história, vá no Museu Ernest Cognacq, na igreja Sainte Catherine, Saint Étienne e Sainte- Marie, a ultima ainda conserva sua torre do século XV. É muita história minha gente! 

Nós não fomos, como o tempo estava bom quisemos  aproveitar o dia.

Pra quem vai de trem, tem passeios de barco todos os dias que saem de La Rochelle para Île de ré. Também é possível ir de ônibus. 

Aproveite do charme dessa ilha encantadora! 

Passamos uma tarde agradabilíssima, no final da tarde fomos pra La Rochelle. É uma cidade litorânea situada ao sudoeste da França no departamento de Charente-Marítime, ela foi o principal ponto marítimo entre o século XIIII e XVII. No século XV, os primeiros colonizadores franceses partiram de lá, do Vieux Port (velho Porto) para o Canadá. É uma cidade universitária, apesar de ser pequena, tem uma boa estrutura. É lá que acontece a prática de esportes aquáticos como o mergulho, vela etc. Durante o verão é uma forte concorrente na escolha de férias dos franceses. Foi uma importante cidade portuária, e assim como no passado, atualmente as torres são o emblema da cidade  de pescadores: Tour de la Lanterne ( Torre da Lanterna), Tour Saint- Nicolas e Tour de la Chaîne (Torre da Corrente). 
Chegando lá estávamos famintos, culpa das inúmeras pedaladas  tongue-out

Deixamos nossas malas no hotel e fomos comer moules frites. 

Hãm? É de comer? É sim! 

Moules-mexilhão 

Frites- frito

Como isso? Calma! São mexilhões servidos com batatas fritas. Estranho? Muito! Porém, uma delicia!

É um prato típico da Bélgica. 

Eles são servidos com a concha, preparados à la marinière com vinho branco e ervas aromáticas, ou com creme. Usamos as conchas como pinças e deixamos as outras conchas vazias em um potinho ao lado… Enfim, c’est délicieux 🤤 Sobretudo se degustado em uma cidade litorânea. 

Acordamos cedo no sábado pela manhã para aproveitar o dia, havíamos planejado  de visitar as torres. Inútil, tendo em consideração que as visitas começam a partir de 10 horas. Ce n’est pas grave ( não tem problema), passear sem rumo nas ruas de La Rochelle e em volta do Vieux Port (Velho Porto)  é também um agradável programa. Eu te aconselho fortemente. 

Começamos a visita na Tour de la Lanterne:

Ela tem 75 metros de altura, a mais alta das três torres de La Rochelle. Era um farol (por isso o nome) e o principal ponto de referência para a navegação. Durante seus séculos de história essa torre ocupou diferentes funções: defesa, farol, e serviu como prisão.  Quando visitamos podemos constatar as inscrições que os prisioneiros faziam na época . 

La tour Saint-Nicolas-  construída afim de proteger o Porto de todo perigo vindo do mar. A visita te fará passar por grandes salas de estilo gótico datadas do século XIV, por escadas estreitas e usadas pelo tempo ( falando nisso vá com um tênis bem confortável), pois pra chegar lá em cima subimos vaários lances de escada. Mas vale a pena pela vista maravilhosa, pra mim a melhor vista das 3 torres. Oferece uma vista panorâmica da cidade, do vieux Porto e do mar.

La tour de la Chaîne- Junto com a torre Saint-Nicolas constituem a porta de entrada do Vieux Port. É a torre mais famosa, seu principal objetivo era proteger a cidade à noite durante as guerras. Uma pesada corrente era passada entre ela e a torre de Saint-Nicolas. A vista lá de cima é excepcional.

Você encontrara em cada torre, logo na entrada,  no primeiro andar, uma loja de souvenirs. Lá você também pode comprar o bilhete para visita. O valor é de 9 euros para visitar as 3 torres. Se você não quer visitar todas, existe a possibilidade de comprar a visita pra uma torre que custa 6 euros. Mas eu te recomendo visitar as 3, sendo que você pode fazer pausas, (ir tomar um café, ou uma cerveja sealed), e  as visitas não são demoradas. Nós fizemos as três em mais ou menos 3h e 30 (com a pausa). Mas claro, isso depende do seu tempo e do seu interesse 😉

HORÁRIO DE ABERTURA DAS TORRES:

De abril a setembro: Todos os dias 

Das 10h às 13h e das 14:15 às 18:30

De outubro a março: Todos os dias 

Das 10h às 13h e das 14:15 as 17:30

Nos dias 1 de janeiro, 1 de maio e 25 de dezembro as torres estão fechadas para visitas. 

À tarde ficamos vagando pela cidade (adoro isso) . Admirando o charme das ruas , suas galerias sob os arcos do XVII século, suas casinhas medievais e sua arquitetura renascentista. La Rochelle é também chamada de Ville Blanche (Cidade Branca) pela pedra calcária usada nas construções do centro. 

Você vai sem dúvida ver de longe, (devido ao seu tamanho), a  Porte de la grosse Horloge (a porta do grande relógio). É uma antiga porta que separava o Porto da cidade. Foi construída pra proteger a cidade em caso de ataques e invasão  vindo do Porto. Mas logo perdeu sua utilidade, já que as três torres faziam muito bem essa tarefa. 

Assim, foi rapidamente encontrada uma nova função : no começo do século XV, os habitantes de La Rochelle queriam saber a hora a todo momento do dia. Foi aí que o município instalou o enorme relógio . É no campanário central que se encontra o relógio e seu sino. 

Meus endereços em La Rochelle- Onde comer? 

Ao redor do velho Porto é cheio de restaurantes. Não deixe de provar as sardinhas assadas. Nunca tinha comigo e adorei! 

Comemos no Restaurante André. Ele tem duas entradas, ficamos no lado das torres. 

Gostamos bastante. Veja a foto e tire suas próprias conclusões ———–>

Em um desses dias jantamos no restaurante La Fleur de Sel (45 Rue St Jean du Pérot). Divino!  As ostras, o carpaccio de foie gras, o tartar de salmão.. huuuuuum!

Não deixe de provar.

Se você é  um admirador (e bebedor) de vinhos franceses vá até  La Cave de la Guignette,   descobrimos esse bistrô no coração de La Rochelle por acaso, um ambiente descontraído, decoração rústica, com uma grande variedade de vinhos. Você vai degustar bons vinhos aromáticos e baratos.

O que fazemos depois do almoço e domingo? Não perca a segunda parte do artigo que postarei sexta- feira! 🙂 

Eu espero que esse roteiro tenha te dado vontade de conhecer a região  e principalmente La Rochelle 🙂

À bientôt mes amis!! 

 E se você também tem bons endereços e conselhos pra essa destinação, não deixe de compartilhar conosco seu comentário 🙂 

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