fbpx

A imagem do parisiense: uma boina, uma camisa listrada, bigode, seu copo de vinho tinto. Mas será que é  assim mesmo? Será que vemos essa imagem que temos dos parisienses  nas ruas de Paris? 

O retrato do estereótipo francês envolve o que mais além disso? Uma baguete debaixo do braço! É claro, ela…a baguete nossa de cada dia!

O que seria dos franceses sem a sagrada baguete diária ? 

Não apenas em Paris, mas em toda a França, a baguete é um alimento que se tornou essencial à alimentação. Cada francês consome 160 gramas por dia. E a cada segundo, 320 baguetes são consumidas e produzidas no país.

Em Paris, existem milhares de padarias, encontramos em todas as esquinas (sem nenhum exagero). Além das padarias tradicionais, também encontramos cada vez mais as padarias  “nova geração” com conceitos originais, como por exemplo as sem glúten.

Mas como nasceu a baguete? 

Antes, o pão era vendido apenas em forma de pão de forma. Então, por que o pão de forma assumiu uma forma cada vez mais longa e uma cor cada vez mais branca?

A origem da baguete de pão branco remonta ao tempo de Napoleão. Diz-se que seus padeiros inventaram um pão longo para que fossem transportados mais facilmente pelos soldados. Já na época, o pão era sagrado!

Existe outra versão da história. Alguns dizem que esse estilo de pão foi inventado em Viena e depois importado para a França durante o século XIX. Inclusive, foi em Paris, em 1839, que August Zang abriu sua boulangerie vienense, a primeira padaria do gênero.

Essa padaria, criou o que ainda hoje é chamado de “pão vienense” (feitos de levedura de cerveja) mas também apresentou aos parisienses o kipferl, um pão tradicional originário da Europa Central e Oriental, o precursor do nosso famoso croissant.

Seja qual for sua origem, a baguete se tornou uma instituição para os franceses. Se desenvolveu amplamente a partir da década de 1920, o pão se tornou  popular entre os franceses e uma opção lucrativa para os padeiros. Até hoje entre torradas, sanduíches e pedaços de pão durante as refeições, realmente não vejo como os franceses (e agora eu)  poderíamos ficar sem a nossa baguete cotidiana … 
No inicio achava um pouco estranho fatos deles comerem toda hora, o tempo todo, inclusive como acompanhamento de refeições. Quem já se sentou na mesa de um restaurante francês deve ter percebido que a refeição vêm sempre  acompanhada de uma cestinha de pão.
Hoje, eu  aderi totalmente o costume. Como com quase tudo- com manteiga, pura, como acompanhamento, com geléia…
Eu disse quase tudo… meu marido come baguete com macarrão, ou seja, massa com massa. Pode isso? 
Bom.. Cada um com suas manias! rsrs
Enfim… a imagem que temos dos  parisienses que compram diariamente sua baguete permaneceu e foi exportada para o exterior pelos fabricantes de pão, especialmente durante a década de 1960.

Bisous bisous,

Nina Ribas.

Guia "PARIS GRATUITO" e Emails privados

 

 

Paris

Seu guia foi enviado com sucesso para o seu e-mail. Aproveite as dicas ! ;) Se você não recebeu nenhum email na sua caixa de entrada, verifique no spam.

Compartilhe

Gostou do artigo? Compartilhe com seus amigos.